sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

No aconchego do Natal


Consegui chegar a tempo de pegar a ceia de Natal em Barreiras (BA) e confraternizar com minha família. Que alívio! Passar as festas de fim de ano sozinha em Brasília seria depressivo. Mas terei que voltar para Brasília para trabalhar na terça-feira, 29; um imprevisto no meio do meu recesso de trabalho; e ainda voltar a tempo de passar o reveillon na Bahia. Maratona!

Tudo pela família. Neste ano senti falta dela demais. Ainda mais com os sobrinhos crescendo e os priminhos japoneses nascendo. A casa está cheia de crianças e não há final de ano mais gostoso sem esses pequeninos por perto. É interessante vê-los crescendo e descobrindo o mundo.

Descobri que crianças têm medo do mundo. Na verdade, de ficar sozinhas no mundo. E quando se tornam adultos, continuam com medo da solidão.

Acabei de levantar e o Henrique, dois anos, acordou chorando porque estava sozinho, não viu o pai nem a mãe por perto (tia que mora longe não é parente até ele ter uns 5 anos). Eu o compreendo. Uma vez dormi no sofá no meio da tarde e quando acordei, meus pais e irmãs não estavam na casa. Achei que o mundo tinha acabado e só restara eu. A primeira coisa que pensei é se o estoque de bolachas na despensa seria suficiente para eu viver e fiquei com medo de pôr a cara para fora e descobrir um mundo desolado por alguma bomba atômica. Felizmente minha mãe voltou logo, me encontrou com uma cara emburrada (eu tinha sido abandonada), mas logo passou porque estar com eles é confortante.

Bem, a mãe do Henrique estava a uns 5 mts do quarto, logo ali, na sala. Mas essa historinha demonstra bem o sentimento de conforto e proteção que sentimos ao estar perto da família.

Feliz Natal!

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