terça-feira, 6 de setembro de 2011

Olá!?!

Olá! Alguém ainda passa por aqui? Faz tempo que não escrevo. Andei olhando os blogs dos meus amigos, muitos tão desatualizados quanto o meu. Mas, aí encontrei um herói da resistência: o Ravi, casado com a pequena Soraya e pai do pequeno Artur e da pequeníssima Hannah (nascida no Canadá). Um cara sempre alto astral e bem humorado que mudou com a família para Calgary e, após 4 anos, retorna ao Brasil.

Meu lema sempre foi "É melhor se arrepender de algo que fez do que não fez". Pior é não tentar, viver na frustração. Eu tentei as bolsas de estudos para o Japão, fiz curso de inglês e japonês, fui para o Canadá nas minhas férias estudar, voltei e agora começo a repensar meus objetivos. Viver em outro país é legal, mas é também frustrante quando você sente falta das suas coisas no Brasil.

Gostei muito de Toronto, mas descobri que lá também há velhinhos tarados e gente consumindo drogas na rua. Convivi com imigrantes e estrangeiros, principalmente indianos, árabes, japoneses, coreanos, tailandeses, taiwaneses, mexicanos, venezuelanos, bolivianos, suícos e franceses. Os torontians são muito receptivos e pacientes com estrangeiros, o que se é esperado num país tão multicultural.

Adorei New York e sua magia. Achei lindo o mar de Miami Beach. Os EUA são realmente um paraíso para as compras porque pagamos no mínimo 3 vezes mais aqui. Mas, o povo não é muito gentil.

Assim que cheguei, mudei de função no trabalho e a responsabilidade triplicou. Comecei uma pós-graduação, dei um tempo nos idiomas, finquei o pé no chão por um tempo. Não vejo como um retrocesso. Como o Ravi, vejo como um recomeço, seja aonde for.

Um comentário:

Ferreira Neto disse...

Ainda tem gente por aqui...

Também concordo com a filosofia de que se vamos nos arrepender, é melhor que seja por algo que fizemos.
Acredito que lá no final, se eu olhar pra trás e pensar, "nossa, se eu tivesse feito isso ou aquilo, agora seria diferente..." eu morro duas vezes, uma só de desgosto!

E existe mesmo um processo de desencanto, quando moramos em um outro país.
Para um viajante, todo lugar é melhor que o original.
Mas a um morador, os detalhes ficam mais evidentes, e mesmo as grandes vantagens possuem seus antagônicos.
No final, qualquer lugar guarda semelhanças humanas, não importa quam bonito, sofisticado, tecnológico.

Pé no chão é tão necessário quanto sonhar, eu acho.
Porque um acaba por justificar o outro.

Fico feliz que sua viagem tenha lhe aberto outras visões, fico contente que a fase de pé no chão tenha te pego madura para entende-la e principalmente, já era mesmo hora de você voltar a escrever aqui!

Bem vinda de novo, de novo!