domingo, 18 de março de 2012

Vamos ao circo?

Acabei de chegar da última apresentação do espetáculo Varekai, do Cirque du Soleil, em Brasília. É um ingresso caro que vale a pena pagar. Da 4a. fileira, sobre mim, voaram acrobatas pendurados por um fio em apenas um braço. Ri com palhaços sem máscaras; admirei cada acobracia e contorcionismos de mulheres, homens e crianças artistas; me espantei com a superação dos limites físicos.


A platéia aplaudia, gritava, se espantava e eu junto, como uma menina de 10 anos que vai ao circo pela primeira vez. Nada de elefantes, leões, cães ou pôneis amestrados. O circo canadense utiliza apenas o corpo humano e uma excelente produção técnica. Não havia como não reparar no explêndido figurino, na arquitetura e engenhosidade da parafernália toda (iluminação, som, guindastes, efeitos especiais etc).

E os corpos maravilhosos? Nada de músculos salientes ou bíceps e tríceps avantajados. Verdadeiros corpos malhados são sequinhos, esguios, no máximo com uma barriga tanquinho. Alguns artistas são delicados, outros viris. Vi dezenas de Michelângelos na minha frente!

Outra coisa contagiante é o sorriso deles, percebe-se como se divertem no palco. Alguns até interagiram com a platéia, um sorriso mais focado, uma piscadinha. Outros mais sérios, concentrados em suas dificuldades. O sorriso alegre de uma menina num papel terciário me contagiou... Porque é assim, enquanto os malabaristas principais se apresentam na frente do tablado, os demais criam pequenas historinhas ao fundo, divertidos e saltimbancos.

Em alguns momentos, a atenção se dividiu entre a atuação principal e do fundo dos palcos. É uma explosão de cores, de saltos, acobracias, malabarismos e com figurinos lindos!

Saí de lá super feliz. Foi um ótimo presente de aniversário!

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